Quando me perguntam sobre o metaverso e como será, eu
geralmente cito alguns filmes e séries que exploram algumas características do mundo
atual, com os smartphones e a web 2.0, e também filmes que exploram o futuro em
ficções incríveis, mas que podem muito bem se tornar realidade ou chegar
próximo do que será nosso mundo em 20 ou 30 anos.
Como você já deve saber, este blog fala sobre o futuro da
humanidade no metaverso, no mundo real e explora certas características que
teremos no futuro, como os problemas sociais e comportamentais além da evolução
de alguns aspectos humanos e de sociedade, economia, educação, trabalho, etc.
Muitas das ideias das postagens também são detalhadas em
livros, filmes e séries que estão citadas abaixo, como as pessoas que preferem
sua aparência virtual do que a real, a extinção da velhice, a transferência da
responsabilidade de educação dos jovens (que já acontece hoje em dia), entre
outros.
Se você não sabe o que é metaverso ainda, sugiro ler essa
postagem AQUI.
Abaixo alguns filmes que, batidos no liquidificador,
resultam numa compreensão muita clara do que será o metaverso e nossas
interações. Destaque para o primeiro e último da lista:
Este
filme é um clássico. Lançado em 1999 foi o primeiro a colocar a gente nesta de
“entrar” dentro de um computador e seu ambiente virtual. Já era possível
encontrar informações sobre metaverso em livros como o Snow Crash de Neal
Stephenson ou em blogs e sites da internet.
Mas por ser algo novo, poucos entendiam de informática e internet e poderiam imaginar
com o avanço tecnológico levaria a algo daquele tipo. Por isso o filme parece surreal.
Conheci pessoas que diziam que era o filme mais ridículo e sem noção que já
existiu. Lembro-me de um amigo dizer que o filme era um “ataque a inteligência
humana”. Como eu explico no blog, muito avanço foi feito nos anos seguintes a
este filme no sentido de possibilitar um mundo virtual.
Claro
que quando cito Matrix, não estou falando da parte das máquinas escravizarem a
sociedade ou de você desviar de balas, mas da parte em que todos vivem em um mundo criado por computador como
se fosse o mundo real. E se você acha que a parte da conexão com o cérebro ser
algo estranho, veja no blog esta postagem sobre interface homem máquina e esta sobre o Neuralink do Elon Musk.
Na
época, poucas pessoas entenderam o filme Matrix. Mas nele é explicado com
riqueza de detalhes o funcionamento do sistema. Vale a pena rever este filme.
Hoje, a maioria das pessoas já compreende melhor o mundo digital e a
informática para compreendê-lo. OBS: assista só o primeiro porque os
demais nem fazem sentido.
Avatar
é um filme incrível que mistura a sociedade em outro planeta, a ganância
humana, robôs e tecnologia e uma raça local tribal com um tipo de
conexão neural! É bem impressionante e remoto imaginar isto. Eles
não usam esta conexão para criar mundos virtuais para habitar, mas é possível
dada a temática da história.
O filme
mostra que é possível compartilhar desejos, emoções, memórias. Mas em teoria,
também seria possível compartilhar sonhos, criar mundos imaginários e
habitá-los juntos, se comunicar num tipo de telepatia, entre outras coisas.
Mas
este não é o motivo deste filme estar aqui, e sim pela conexão que um humano
faz com os seres do planeta, os Na’Vi. Mas aqui não temos ele sendo
transportado para um ambiente virtual. Ele é transportado para um corpo
orgânico no mundo físico, para se conectar aos seres de lá. E essa conexão que
muda tudo. Ela que permite transportar nosso cérebro para fora do corpo como
nunca antes visto.
Nesta postagem aqui, eu falo sobre a possibilidade de trocarmos experiências
sensoriais, sonhos e emoções no Metaverso futuramente.
Tem
curiosidade de saber o que significa Avatar, que é nome de um desenho e de
personagens de jogos e sites? Clique aqui.
Outro
filme que nos faz pensar sobre aspectos da vida em sociedade, comportamento
humano e o que temos de melhor e pior. Em Substitutos, a
maioria das pessoas não sai mais de casa pois usa um tipo de robô para todas as
tarefas do dia a dia, inclusive trabalhar e se divertir.
Apesar
de ser um futuro completamente diferente do Metaverso, a interface homem
máquina deste filme é interessante. Menos invasiva que a de Matrix, mas não tão
privada quanto os Oculos VR. Parece bastante com o que Elon Musk pretende fazer
usando Neuralink e você pode saber mais clicando aqui.
Quer
saber mais sobre interface homem máquina? Clique aqui.
Este
aqui é o principal. É indispensável. É praticamente um esboço de como será o Metaverso.
Se você não assistiu ainda, sugiro parar agora de ler e ir assistir.
Claro
que o filme é focado em jogos e mostra um ambiente todo de games e nem tanto de
interação social. Mas aí vem a vírgula. Eu acredito que metade - se não mais da metade
– do Metaverso será voltado para jogos. Quer saber mais sobre isso, veja este link do blog.
Mas se
você gosta de ler, saiba que o livro no qual o filme foi baseado, Jogador Nº 1
de Ernest Cline mostra muito mais que games. Fala sobre os jovens estudando em escolas virtuais e
ambiente empresariais completos. Acaba sendo mais realista do que o filme.
Isso
não significa que o filme seja ruim ou não expresse a ideia do Metaverso, longe
disso. Como eu disse, muito do Metaverso no futuro será de jogos e ambientes
como mundos e entretenimento. E o mais interessante deste filme que o considero
indispensável, é que ele não tem uma interface neural, nem plugue no cérebro ou
cabelos de fibra ótica. Trata-se exatamente de óculos de realidade virtual!
Então este filme é o que melhor se associa neste aspecto ao que vamos
experienciar nos próximos anos!
As obras abaixo permitem que você contextualize ainda mais e
conheça melhor certos aspectos do metaverso. Alguns não estão ligados a
interação com o mundo virtual imersivo diretamente, mas as características
destes são igualmente interessantes para o debate e a compreensão do nosso
comportamento no futuro:
Wall-E
é uma animação da Pixar maravilhosa. Explora aspectos da nossa relação com a
tecnologia que já podem ser vistas hoje, como a terceirização da
responsabilidade de criar os filhos, a conexão ininterrupta com a rede, a
comunicação por telas, mesmo quando as pessoas estão próximas, a nossa falta de
atenção com o mundo a nossa volta e o que ele tem a oferecer. Infelizmente, o Metaverso
tende a multiplicar tudo isso. Então é um filme para assistir com a família e
refletir.
Gamer é
um filme que mostra pessoas reais sendo controladas por outras através de
computador. Este é o mais distinto, uma vez que não são robôs, nem avatares,
nem seres digitais. Imagine ser controlado por outra pessoa após colocar
eletrodos no seu cérebro!
Mas
este filme está na lista, não pela interface ou pelo controle, que não
acrescentam grande coisa ao que os outros filmes citados não explorem de forma
melhor e mais realista. Gamer é citado aqui por causa do comportamento dos
jogadores que controlam os demais. Isso pode ser explorado no Metaverso, muito
provavelmente. A questão da diversão da rede social ---, o modelo de compra de
roupas e customização que é feito na “personagem” pode representar bem o que
podemos esperar no futuro.
Atenção! Veja a classificação indicativa de Gamer!
A
Origem é outro filme bem diferente e não tem nada muito virtual, a não ser a
interface da maleta que eles usam para conectar o cérebro das pessoas. Compartilhar
sonhos e experiências é algo que não será possível diretamente no metaverso,
pelo menos não no início. É algo que terá que ser muito discutido e trará
grande polêmica já que depende de autorizar um sistema entrar nos seus
pensamentos. Assustador não? Então clique aqui para saber mais sobre isso e dar
sua opinião!
Outro
filme antigo. Neste, o ser humano começou a clonar pessoas. O nome do filme é
referência ao dia da criação do homem por Deus. A parte interessante está no
backup do cérebro! A clonagem é usada por alguns para perpetuar a própria
vida. E para isso as informações do cérebro são transmitidas para um drive de armazenamento e posteriormente, para o clone.
Será
possível extrair informações do nosso cérebro no futuro. Veja esta postagem.
A cereja do bolo. Black Mirror não é uma série bem
mais longa. Cada episódio traz um questionamento comportamental e social para o
espectador, mas sempre relacionado a nossa interação com tecnologia, seja no
presente ou, na maioria dos episódios, em futuros distintos.
Alguns episódios mostram o futuro com robôs, outros com metaverso, outros com exploração espacial. Vale a pena assistir. E não se incomode se odiar o primeiro episódio. Ele é péssimo e não faz jus a série.
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É isso aí. Tem mais algum filme, série ou livro para acrescentar aqui? E o que você acha das obras citadas? Deixe sua opinião! Será muito bem-vinda.
2 Comentários
Muito interessante Suas informações. Parabéns
ResponderExcluirCom o avanço da computação quântica um mundo de oportunidades e transformações tecnológicas se abrem, o céu é o limite. CARLOS ANDRADE.
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